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sábado, 16 de agosto de 2014

Magic: The Beginning Of Confusion 3º Capítulo

Não demorou para que conseguíssemos encontrar o meu pai. Eu apresentei o Spell ao meu pai e falei do pai do Spell. Meu pai insistiu em falar com o pai do Spell e Spell nos levou até ele.

- Então você é o pai do Spell… - Meu pai falou.
- Sim. E você deve ser rei. – O pai do Spell falou.
- Linfy, Spell nos deixe conversar sozinhos. Coisa de adulto.
- Sim, papai. Vem Spell. – Falei e logo em seguida eu e Spell estávamos longe deles.
- Magic você poderia me mostrar o reino? – Ele me perguntou. Pensei em perguntar se eu tinha cara de guia turística, mas logo me lembrei que tinha que agir bem para conseguir a magia boa.
- Claro… me siga! – Saí correndo e ele me seguiu. O apresentei a todos do reino. Depois disso estávamos exaustos e fomos descansar em um lago que havia no reino. Deitamos na beira do lago e conversamos um pouco. Apesar de nos conhecermos há pouco tempo já éramos amigos. Continuávamos descansando até que apareceu um dos garotos que sempre me provocava. O nome dele é Travor. Ele assim que me viu com o Spell veio até onde estávamos.
- Namorado novo Linfy? – Travor perguntou.
- Ele não é meu namorado. E você já superou os acontecimentos estranhos de ontem? – Falei.
- Muito engraçado Princesa Linfa. Agora, quer dizer que ele não é seu namorado? Porque vocês passaram o dia inteiro juntos e ainda estão descansando juntos. Parece que são namorados.
- Por que te incomoda tanto? Será que você está com ciúmes dela? – O Spell disse. Admito que gostei dele ter me defendido, mas isso não quer dizer que eu goste dele mais do que como amigo.
- Claro que não! – O Travor falou.
- Então não tem motivo para vir nos incomodar. Além de que isso não é da sua conta! – O Spell continuou.
- Essa não foi a última vez que provoquei a princesinha!
- É melhor ir logo, a não ser que queira que mais coisas estranhas aconteçam! – Falei.
- Eu já vou indo… mas Linfy, acho que sua melhor amiga não gostaria de saber que você trocou ela por ele.
- Eu não troquei ela. Ela está em outro reino com os pais resolvendo alguns problemas familiares! – Falei. O Travor tem o dom de me fazer não ligar para ficar com a magia branca ou não.
- Então ta. Até mais pombinhos. – Ele saiu correndo antes que eu fizesse a cauda dele pegar fogo. Eu quase consegui.
- Calma Magic. Você quase conseguiu fazer com que a cauda dele pegasse fogo. – Ele falou. Apesar de tudo eu não iria agradecer por ele ter me ajudado. E ele parecia saber disso.
- Pena que não consegui. Da próxima vez ele não terá tanta sorte!
- Tenho certeza que não. Mas não vamos perder tempo pensando nele. Podemos pensar em o que fazer se ele vier nos incomodar outra vez!
- Boa ideia! Nós poderíamos… - Minha avó me interrompeu. E me fez esquecer a ideia que eu tive. Talvez tenha sido bom, afinal era uma ideia bem travessa que me ajudaria a ficar com a magia negra. E eu não queria a magia negra.
- Magic. – Ela disse.
- Ah, oi vovó. – Falei.
- Vejo que encontrou alguém com a mágica também. Alguém tão travesso quanto você, suponho. – Ela falou.
- Talvez… - Falei.
- Mas lembre-se que se ficarem aprontando a magia negra dominará vocês. Vocês não querem isso querem?
- Não! – Falamos eu e o Spell em coro. E não, não foi nada fofo, bonito nem algo do tipo!
- Então é melhor se comportarem.
- Sim, vovó.
- Sim, senhora.
- Assim é melhor. Agora, venham vocês dois. Vou ensiná-los algumas mágicas essenciais no combate… e na vida. – Ela começou a andar e eu e Spell a seguimos. Ela parou em uma montanha isolada. Passamos o resto do dia lá e só voltamos à noite. Não vou contar com detalhes porque passamos muito tempo lá e erramos muito até conseguir aprender. O que aprendemos foi basicamente, como dar socos e chutes elementais, eu particularmente gostei muito dos golpes que chamei de punhos de fogo e chutes do trovão, aprendemos a criar escudos elementais, a fazer prisões elementais, e a personalizar algumas delas como eu fiz misturando o ataque Tornado com fogo e prisão criando a Prisão Tornado Flamejante. Assim que criei isso a vovó me falou para não usar nos garotos que me provocam… ela deve ter lido minha mente! Quando criei a Prisão Tornado Flamejante pensei justamente nisso. Não é fácil conseguir a magia boa como pensei… isso me fez pensar em como seria ter a magia negra… a magia negra parece ser bem melhor que a branca, afinal. Enquanto minha avó nos levava pra casa ela falou que no dia seguinte nos ensinaria a Faca de Fogo. Gostei da ideia de cortar e queimar o inimigo ao mesmo tempo. Minha avó passou a semana inteira nos ensinando novos golpes e nenhum que eu podia usar nos garotos que me provocam, então não os usávamos pra nada. Até que eu tive uma ideia. Eu e Spell tínhamos acabado de acordar e nossos pais estavam ocupados. Sim, meu pai permitiu que o Spell e o pai dele ficassem.
- Spell, tive uma ideia! – Falei animada.
- Que ideia? – Ele perguntou curioso.
- Minha avó nos ensinou golpes muito legais, mas não podemos usá-los aqui! E nem em ninguém, certo? – Perguntei.
- Certo.
- Então por que não vamos até o Reino próximo daqui? Lá tem alguns filhotes da nossa ideia que querem a magia negra e com certeza lutariam com nós dois!
- Tudo bem, mas como saímos do reino sem ninguém perceber?
- Primeiro deixar os dois apaixonados juntos. Isso distrairá os dois além deles não falarem absolutamente nada. Depois é só sair de fininho. Meus pais vivem ocupados e meu pai com certeza já ocupou o seu também.
- Legal. Vamos juntar o casal.




Fim do capítulo! Um capítulo muito curto, mas quero fazer suspense. Como puderam perceber vou me meter em confusão com o Spell e isso merece um capítulo próprio. Não percam a continuação no próximo sábado. E um pequeno aviso: a história fica mais emocionante a partir da minha adolescência. Não percam. O próximo capítulo será o último da minha infância. Aqui é a Magic, até a próxima!

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