O Rei Leão Minhas Histórias

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sábado, 9 de agosto de 2014

Magic: Hazardous Found Powers 2º Capítulo

- Vamos Linfy. Vamos descobrir a verdadeira magia! – Minha avó falou.
- Pensei que ia me ensinar a caçar hoje… - Falei.
- E eu vou te ensinar a caçar. Mas com mágica!
- Com… mágica?
- Sim, o melhor jeito de caçar é com mágica!
- Parece bem legal.
- E é! Venha Linfy e vou te mostrar a caçada mágica, é como gosto de chamar.
- Claro vovó. Mas… a mamãe não vai ficar brava? Ela não quer ouvir sobre a magia…
- Não se ela não souber. Ela não pode ver a magia e se fizer como vou te ensinar ela nunca irá desconfiar. Vem, tem alguns antílopes ali. Com filhotes. Perfeito para sua primeira caçada. – Minha avó falou e sorriu.
- Legal! Vamos logo vovó! Quero aprender a caçada mágica! – Comecei a correr, mas minha avó segurou minha cauda.
- Não tão depressa, vai assustar os antílopes assim. Precisamos nos aproximar silenciosamente. Para garantir o silêncio use sua magia. Concentre-se em não fazer barulho e não fará. É fácil. Tente.
- Está bem. – Eu comecei a me concentrar e quando finalmente me concentrei me abaixei e silenciosamente me aproximei de um filhote de antílope que estava próximo a uma moita. Eu já tinha observado leoas caçando antes. Eu estava atrás daquela moita.
- Bem, agora imagine que está atacando o antílope, o mordendo com todas as suas forças e corra para o antílope, como se estivesse caçando e finja morder ele para que aqueles que não veem a magia não estranhem o antílope morrer sem se aproximar dele. Finja morder onde a magia está o atacando, assim sua boca ficará suja de sangue e ninguém desconfiará de você. – Ela usou a magia para falar em minha mente.

Fiz o que ela me pediu pra fazer e avancei o filhote, minha avó ao mesmo tempo atacou um antílope adulto. Fiquei surpresa ao ver a minha magia no formato de dentes mordendo o pescoço do filhote, mas fiz o que minha avó falou e fingi morder o pescoço no lugar da magia. Senti as gotas de sangue em minha boca e rosto e não demorou para que o filhote caísse no chão, já sem vida. Parei de correr e me aproximei do corpo. A minha avó veio em seguida me dizer como me sai.

- Muito bem Linfy! Você usou bem a magia e conseguiu caçar o filhote de antílope, mas quando ele caiu não pareceu que você estava mordendo ele. Só precisa melhorar isso. – Disse ela.
- Está bem vovó. Vou fazer melhor da próxima vez.
- Assim é que se fala. Bem, acho que chega de caça hoje. Vamos treinar a magia!
- Legal! Que magia vamos treinar hoje? – Perguntei.
- Uma das magias dos elementos. A que você preferir hoje.
- Que tal… fogo?
- Será fogo. Sabe, a primeira magia do elemento que surgir será sua magia principal, sua especialidade. No seu caso, sua especialidade é o fogo. Mas também poderá usar magia de planta, terra, vento, trovão, água… e com muito treinamento a luz. Você poderá usar as duas por um tempo, por sua magia ser normal, mas tem que treinar para isso.
- A luz é a magia dos que escolhem a magia boa, não é vovó?
- Sim. Quem escolhe a magia negra tem a magia da escuridão. Por isso, quero que escolha a magia boa, Linfy. A magia negra te torna cada vez mais má. E a magia boa te torna cada vez melhor.
- Mas não da pra ter equilibradas as duas magias? Da escuridão e da luz? – perguntei curiosa. Tudo que minha avó contou sobre as batalhas entre a magia boa e a magia negra indicava que a magia negra era bem mais poderosa.
- Linfy, segundo a lenda da magia, o primeiro possuidor de magia tinha as duas em equilíbrio, juntas com as demais. Ele dividiu sua magia igualmente à todos os escolhidos dele. Ele selecionou animais de várias espécies e decidiu que a magia que cada um teria seria escolhida com a ações deles. Até hoje nunca ninguém conseguiu equilibrar as duas magias além dele. Mas a lenda diz que alguém conseguirá fazer isso e derrotará o grande mal que ninguém consegue derrotar.
- O grande mal?
- Sim… nunca houve alguém tão mau quanto ele. O grande mal é como chamamos a escuridão nele. Muitos tentaram derrotar ele. Magia negra, magia branca… todas perderam… a magia dele absorve toda a magia mais fraca que a dele. Alguns dizem até que ele tem um pouco de magia branca, mas na acredito nisso.
- Nossa! Então o que aconteceu com quem enfrentou o grande mal e perdeu?
- O grande mal os matou… mas agora vamos treinar a sua magia. E cuidado para não incendiar o reino. – Ela riu.
- Claro vovó. – Eu também ri. Depois ela começou a me ensinar vários golpes e várias maneiras de usar a magia do fogo. Para defesa e ataque. Depois de muito tempo treinando a vovó me falou que tínhamos treinado o suficiente e que eu poderia ir brincar com meus amigos… eu fui até os garotos que me irritam sempre quando voltei e eles ficaram me enchendo. Dessa vez me provocaram falando que magia não existia e que eu era idiota e burra por acreditar nela… eu não consegui ficar calma e usei pela primeira vez meu outro poder: trovão. Fiz um raio cair próximo dos garotos irritantes. Nem preciso dizer que eles ficaram extremamente horrorizados com aquilo e saíram correndo com medo, mas eu não ia deixar assim. Claro que não. Resolvi usar mais magias.


Primeiro a do fogo os fazendo pegarem fogo enquanto corriam. Em seguida, água em forma de chuva apagando o fogo. Depois plantas aparecendo na frente deles do nada. Em seguida terra se desfragmentando abaixo deles. Logo depois o vento que quase os levou para longe. Depois resolvi terminar com trovões seguindo eles enquanto corriam. Eles corriam amedrontados enquanto eu ria. Nunca ri tanto antes. Naquele momento pensei que talvez a magia negra estivesse em maior quantidade em mim. Ou então eu fosse apenas uma filhote muito cruel com os garotos. De toda forma, meus pais não acreditariam que foi magia mesmo, então não me colocariam de castigo. Pensei que poderia fazer isso sempre que quisesse só para me divertir. E poderia, se minha avó não tivesse visto tudo…

- Linfy! O que você fez?!
- Vovó! Eu, errr, eu… eu não sei o que fiz… eu perdi o controle da magia… eu não sabia o que fazia… - Menti. Pensei que enganaria a vovó facilmente, afinal ela não tinha a magia de detectar mentiras.
- Não minta pra mim Linfy! Eu sei quando mente e não preciso de magia de detectar mentiras para isso! – Eu estava errada. A minha avó não se engana facilmente. Não tinha outra escolha a não ser contar a verdade.
- Está bem vovó… eles me irritaram e usei pela primeira vez o poder do trovão. Eu não o conseguia usar antes… depois usei todas as outras magia para assustá-los…
- Isso é uma atitude de magia negra. A magia negra anula a magia branca. Se continuar assim a magia negra ficará em maior quantidade que a branca e magia negra anula magia branca.
- Já entendi vovó. Tenho que agir bem para conseguir a magia branca. Isso não vai se repetir.
- Essa é a minha neta. Agora vou te dar um outro nome. Quando estiver usando a magia para lutar ou para qualquer outra coisa te chamarei de Magic.
- Magic? – Perguntei. Eu gostei. Bem melhor do que Linfy.
- Magic. Gostou?
- Claro que sim! Esse nome é bem melhor do que Linfy!
- Tenho que concordar! – Ela riu. Eu também comecei a rir.
- Está anoitecendo… melhor voltar pra casa.
- Claro. Até amanhã Magic.
- Até amanhã vovó. – Abracei a minha avó e corri pra casa. Encontrei os garotos assustado com suas mães antes de encontrar a minha mãe.
- Olá filha. Aprendeu a caçar?
- Sim mamãe, a vovó me ensinou e eu cacei um filhote de antílope! – Falei animada.
- Que bom! Logo será uma caçadora profissional!
- Talvez.
- Está cansada filha?
- Um pouco…
- Vem. Vamos dormir. Já anoiteceu
- Claro mamãe… - Minha mãe sorriu e entramos na caverna. Dormi rápido. Estava cansada.

No dia seguinte acordei bem cedo, antes que todos no reino. Saí da caverna sem acordar ninguém e vi que o sol ainda não tinha nascido. Fui beber água, mas lá encontrei um filhote que nunca tinha visto antes. Fui falar com ele.

- Quem é você? O que faz no reino? Quais as suas intenções? – Perguntei pra ele e percebi que ele devia ter a minha idade.
- Bem, meu nome é Spell. Procuro um lugar pra ficar. E… quero ficar no reino. – Ele disse.
- Tem que falar com o rei. Ele que decide tudo por aqui. Onde estão seus pais?
- Minha mãe morreu e meu pai está na fronteira do reino. Entrei sem ele ver. E quem é o rei?
- O meu pai. – Falei. Ele pareceu surpreso por eu ser a princesa.
- Então você é a princesa. Prazer princesa, mas não sei o seu nome.
- Meu nome é Linfy…
- Linfy?! Que tipo de nome é Linfy?! – Ele falou rindo. Tive vontade de matar ele. A magia negra dentro de mim estava bem agitada.
- Que tipo de nome é Spell?! Spell é um nome estranho! – Falei brava. Na verdade, gritei. Estava com muita raiva.

- Spell é meu nome mágico. Meu nome mesmo é Rick.


- Nome mágico?! Você nasceu com a magia?! – Perguntei, não antes de perceber pela primeira vez como ele era bonito… depois de perceber isso tive vontade de me bater.
- Sim… você também nasceu com magia?
- Sim… por isso meu pelo é rosa. Foi o que minha avó me disse.
- Entendi. Bem, então você também tem um nome mágico?
- Tenho. Minha avó que me deu.
- E qual é? – Ele perguntou.
- Magic. – Respondi. Parecia muito simples agora, mas ainda era melhor que Linfy.
- Legal. Bem, seu pai deixaria eu e meu pai ficarmos no reino? Meu pai também tem a magia em si.
- Meu pai não acredita em magia… fala que é bobagem, mas sei que não é. Minha avó tem magia em si. Mas se meu pai ouvir você e o seu pai falando em magia ele não vai os deixar ficar.
- Então ta. Não falaremos de magia na frente do seu pai.
- E seja legal comigo se quiser ficar.
- Claro. Eu nunca vou te tratar mal. Assim, seu pai me deixa ficar e podemos… nos conhecer melhor… - Ele se aproximou de mim e eu quase bati nele Pensei na magia negra e apenas me afastei.
- Não de em cima de mim! Não se quiser ficar aqui! – Falei brava.
- T-tudo bem. Isso não se repetirá! – Ele gaguejou.
- É bom mesmo! A não ser que queira ser expulso do reino com trovões te seguindo, blocos de terra sendo arremessados em você, bolas de fogo brotando do chão abaixo de você e um tsunami arrastando você! – Falei ainda brava. Ele engoliu em seco.
- N-nunca mais se repetirá Magic! Nunca mais! – Eu consegui assustar ele de verdade. E gostei disso. Depois disso fomos procurar o meu pai.


Fim desse capítulo. Esse capítulo foi bem longo em comparação com o último. Bem, deu pra perceber um pouco do meu temperamento, do da minha avó e um pouco do Spell também… quem ele pensa que é dando em cima de mim?! Quase bati nele! Da próxima vez não vou evitar! Bem, é isso aí pessoal, comentem o que acharam e caso não tenha visto, leia o capítulo 26 da História de Mwangaza e Mvua! Bem, espero que tenham gostado desse capítulo, até o próximo sábado pessoal! Aqui é a Magic, até a próxima!

4 comentários:

  1. XD
    Menina, não deixa a magia negra te dominar não! Se bem que a magia negra é mais legal que a branca -qqqq OKAKAKOSAKOASOKASOKOASSOKASKOSAOKKOSAKOASOKAS
    Só quero ver como o Spell vai se dar com a Magic!

    Esperando o próximo!

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    Respostas
    1. A magia negra é mais legal que a branca mesmo -qqqq XD
      O Spell e a Magic ainda vão brigar muito! XD

      O próximo no sábado, obrigada por ler e comentar ^^

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  2. a magic e rosa q legal e ela fioiu mto brava com os meinos mais eles merecerão oq tiveram continua

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    Respostas
    1. Sim, ela é rosa ^^
      Ela ficou mesmo brava com os meninos e eles mereceram mesmo u.u

      Obrigada por ler e comentar, o próximo capítulo de Magic no próximo sábado ^^

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Comentem, assim saberei que estão lendo :)