O Rei Leão Minhas Histórias
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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Feliz Natal! HOHOHO
Achei meio desnecessário o"HOHOHO" ali, mas Ok '-'... Enfim, estou passando rapidinho aqui só pra desejar um Feliz Natal pra vocês e avisar que não morri, e pedir desculpa pelo tempo que passei sem postar. Na minha próxima postagem explico melhor o motivo, mas resumindo: a culpa foi da escola. Enfim, espero que tenham curtido o Natal com a família de vocês, comido bastante na ceia, ganhado presentes. Feliz Natal pra todo mundo. ^_^
sábado, 1 de novembro de 2014
Magic: New Friend 4º Capítulo
Depois de
juntar o casal, saímos escondidos do reino e fomos ao reino vizinho treinar
nossos poderes. Assim que chegamos vimos alguns filhotes praticando a magia
negra que parecia ser bem legal por sinal. Assim que nos viram vieram até nós. E
pela expressão deles pareciam que queriam nos zoar…
- Olha só K!
Dois filhotes indefesos por aqui! – Diz um filhote se dirigindo ao seu amigo.
- Não somos
indefesos coisa nenhuma! Somos mais poderosos do que podemos parecer! – Falo irritada
pelo que ele falou.
- São tão poderosos
e intimidadores quanto filhotes de coelho! K, você tem que ver isso! – Diz o
outro filhote rindo, me deixando cada vez mais irritada.
- Deixe-me vê-los…
hummm… vocês dois tem razão. Eles também não devem ser fortes, então não vale a
pena perder nosso tempo com eles. – Diz uma filhote saindo de trás dos outros dois,
avaliando a mim e ao Spell. Ela parecia ser a líder,então resolvi desafia-la.
- Aposto que
vencemos vocês três facilmente! Se nós parecemos inofensivos, vocês parecem
ainda mais! – Falo esperando que aceite meu desafio.
- Ah, então
vocês dois acham que podem nos derrotar? A magia branca é mais fraca que a
magia negra! Vencemos vocês dois num piscar de olhos! – Ela diz, obviamente
irritada com meu comentário.
- Então se
acham mesmo isso deviam aceitar nosso desafio. – Sorrio, sabendo que isso iria
irritá-la ainda mais.
- Aceitamos
o desafio!E ele vai começar aqui e agora!
- Claro.
Então os três “K’s” se acham muito fortes mesmo! – Rio ironicamente, irritando
mais ainda ela.
- Vocês dois
realmente não nos conhecem! Somos o Trio K, o nome dos dois idiotas alie o meu começam
com a letra K, por isso Trio K. Somos conhecidos em todo o reino por usarmos a
magia negra! E não vamos pegar leve com vocês! Então vamos começar logo!
- Claro. –
Eu e o Spell ficamos de frente para o trio e eles atacam primeiro. Sabendo que
a magia negra realmente é mais forte que a branca, faço com que eles tentem me
atacar e acabem atacando um ao outro e sempre que possível lanço ataques elementais
juntos, os ataques que minha avó ensinou a mim e ao Spell. O Spell também
estava se saindo bem. Depois da ataca-los com poderes elementais, deixá-los
confusos, baterem um no outro e várias outras coisas, eu e o Spell vencemos.
Eles caíram no chão inconscientes depois da luta e eu me aproximei deles.
-K,k,k eu
rio de vocês três com assuas iniciais os humilhando ainda mais. – Falo e depois
eu e o Spell caímos na gargalhada. Depois de nos recuperarmos do ataque de
risos voltamos para o reino, mas assim que entramos damos de cara com minha avó
não parecendo nada feliz.
- O que deu
em vocês dois?! Sair do reino para lutar com utilizadores de magia negra! Isso
podia ter saído muito diferente do que imaginaram! Isso foi perigoso e
irresponsável! Nunca mais façam isso novamente! Foi estúpido fazer isso para
testar os poderes! Por isso, durante duas semanas nenhum dos dois utilizará magia
alguma, como castigo pelo que fizeram! Depois do castigo voltamos a treinar. Até
lá farão apenas o que filhotes normais fazem.
- Não pode
castigar o Spell. – Digo.
- Se o pai
dele souber o que aconteceu pode dar um castigo ainda maior! Então, apenas façam
o que falei. – Suspiro e concordo e Spell faz o mesmo. Nós dois sabíamos que
isso seria muito chato.
Os primeiros
dias de castigo foram entediantes. Eu e o Spell andávamos pelo reino,
explorávamos e tudo era chato. Mas em um desses dias eu encontro a tal líder do
Trio K no meu reino. Quando me vê ela vem falar comigo.
- O que você
ta fazendo aqui? – Pergunto.
- Olha, sei
que não nos demos bem no começo e por mais que eu deteste admitir o que você
fez foi incrível! Nos fazer usas nossos poderes um contra o outro foi uma ótima
ideia! E eu andei pensando que talvez nós pudéssemos ser amigas…
- Amigas?
- Sim… não é
porque você usa muito bem seus poderes que quero ser sua amiga, mas porque você
parece ser legal e além disso… no meu reino eu sou a única filhote fêmea e não
tenho amigas…
- Tudo bem…
nós podemos ser amigas. Você pode me mostrar os seus golpes de magia negra e eu
os meus de magia branca.
- Sim!
Podemos fazer isso!
- Mas não
agora. Ainda estou de castigo por ter saído escondida do reino para usar meus
poderes…
- Você fez mesmo
isso?! Nossa! Parece ser bem legal e emocionante fazer isso!
-E é mesmo!
A parte ruim é o castigo… a propósito, meu nome é Linfy, mas pode me chamar de
Magic. Não gosto muito de Linfy.
- Prazer,
meu nome é Kayla. Mas pode me chamar de K se quiser.
E foi nesse
dia que eu e Kayla nos tornamos amigas. Depois viramos melhores amigas. E
conforme íamos crescendo nossa amizade ia aumentando também. Quem iria imaginar
que duas leoas com magias opostas iriam se tornar melhores amigas?
Fim do
capítulo. Capítulo curto, mas não tinha muita coisa interessante que aconteceu
nesse período, mas a partir do próximo os capítulos ficarão maiores e melhores,
então não percam o próximo! Aqui é a Magic, até a próxima.
Pequeno
aviso: Hoje a noite, especial de Halloween com os pessoal do Reino Oculto, não
percam.
domingo, 19 de outubro de 2014
A História de Mwangaza e Mvua: Capítulo 30 E a Guerra Começa
No dia anterior a guerra, Nuckolis foi até Kila e o
falou que iria ajudá-lo na guerra, afinal, seu filho James morrera depois de
ser atacado por uma leoa do Reino Sombrio. Kila concordou e Nuckolis e os
exilados se juntaram a todos que estavam indo para a guerra.
Eles começaram a correr em direção as leoas do Reino
Sombrio. Assim que chegaram perto o
suficiente, começaram a lutar. Os leões e leoas do Reino Oculto lutavam com
garras e dentes e as leoas do Reino Sombrio tentavam sempre algum golpe sujo,
como atacar uma leoa ou leão do Reino Oculto enquanto o mesmo lutava com outra
leoa. Apesar disso as leoas do Reino Sombrio não conseguiram muita vantagem.
Ao decorrer da guerra alguns leões e leoas do Reino
Oculto ficaram feridos e se afastaram da batalha até onde Kufana e Kalissa
estavam. Kufana e Kalissa curavam os feridos com uma erva especial que curava
mais rápido que o normal, assim os feridos voltavam para a batalha. Ao longe,
um leão branco desconhecido observava Kufana…
Leão: Hmm… essa deve ser uma delas… mas onde estará
a outra? Acho que talvez tenha ficado no Reino Oculto… melhor eu verificar… -
Ele sai sorrateiramente em direção ao Reino Oculto…
No Reino Sombrio, Kufanana e Kushinda se aproximavam
da caverna. Kufanana chegou bem perto e observou a caverna para ver se tinha
alguém. Dentro da caverna estavam Fushia e Mwisho. Kufanana entrou e se
aproximou delas.
Kufanana: Tia! Prima! – Ela sussurra.
Fushia: Kufanana! Que bom ver você! Mas o que faz
aqui? Achei que estaria na guerra…
Kufanana: Não sem antes levar vocês em segurança até
o Reino Oculto. Temos um plano. O Frotter nunca vai suspeitar.
Mwisho: Sério? E qual é o plano?
Kufanana: Não temos muito tempo para contar, mas eu
conto no caminho. Venham. A Kushinda está lá fora vigiando e nos esperando. –
Elas saem e encontra Kushinda.
Kushinda: Pelo jeito tudo está saindo como o
planejado. Vamos. Vamos levá-las ao Reino Oculto.
Kufanana: Onde estão meus outros primos?
Fushia: Eles deram um jeito de fugir antes da
guerra. Não precisa se preocupar com eles. Eles sabem se virar.
Kufanana: Bem, então vamos. –Elas saem em direção ao
Reino Oculto.
Na guerra, Kila e Frotter finalmente se aproximam.
Frotter: Kila…
Kila: Frotter…
Frotter: Você vai pagar por seu filho ter tirado
minha filha de mim!
Kila: Do que está falando? Meu filho nunca tirou sua
filha de você! Mas você tirou meu filho de mim! E vai pagar por isso!
Frotter: Você não sabe mesmo o que aconteceu Kila! –
Frotter ataca Kila e Kila também o ataca. As leoas de Frotter não param de
brigar para ver a luta dos líderes e continuam atacando os leões e leoas do
Reino Oculto. A guerra fica cada vez mais intensa e perigosa. Agora as leoas do
Reino Sombrio também estavam feridas. A guerra estava empatada. Não dava pra
saber qual lado estava com a vantagem. Mwangaza e Mabadiliko lutavam lado a
lado, ajudando um ao outro. Os dois tinham apenas ferimentos leves e
continuavam lutando.
Enquanto isso, o tal leão estranho entrou no Reino
Oculto e olhava para os lados esperando encontrar a outra leoa que estava
procurando, mas agora ele estava sendo observado. Não demorou para que a leoa
que o estava observando pulasse em cima dele, o derrubando e o prendendo no
chão com as patas. A leoa era Kuaminika, que assim que o derrubou começou a
rosnar para o estranho.
Kuaminika: Quem é você e o que faz no Reino Oculto?
Leão: Meu nome é Mweupe. Eu estou procurando duas
leoas brancas chamadas Kufana e Kufanana. Você as conhece?
Kuaminika: O que você quer com as minhas primas?!
Na guerra, Kila e Frotter não estavam lutando um
contra o outro, Frotter foi até Handaki.
Frotter: Olá… filho. Como você e seu irmão tentaram
me trair, eu resolvi que seria justo lutar com os dois… mas primeiro vou lutar
com você, Handaki.
Handaki apenas rosna em resposta e os dois começam a
lutar. A luta estava empatada até que Frotter derrubou Handaki e o atacou
enquanto estava caído, o ferindo gravemente. Frotter apenas se afastou de Handaki
o deixando caído no chão. Alguns leões do Reino Oculto levaram Handaki para
longe de onde a guerra acontecia. Frotter começou a lutar com Mbalimbali e usou
o mesmo truque sujo e o derrubou e atacou covardemente o deixando também
gravemente ferido.
Kufana logo viu Handaki ferido e ela e Kalissa foram
até ele e começaram a curá-lo com as ervas medicinais, mas ele estava inconsciente.
Kufana vê alguns leões se aproximar e ao ver Mbalimbali inconsciente e
gravemente ferido corre até ele. Kufana entra em desespero ao ver o amado
naquele estado e lágrimas quentes descem pelo seu rosto se misturando com a
chuva que caia. Ela acariciou-lhe a juba e em seguida começou a curá-lo com as
ervas. Quando terminou ele ainda estava inconsciente, mas ela tinha que cuidar
dos outros feridos, então o deixou debaixo de uma árvore ao lado de Handaki
para protegê-los da chuva. Depois, seguiu curando os feridos.
Continua…
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P.S.: Eu ia postar antes, mas não consegui adiantar
os capítulos e estudei bastante para as provas e nas provas que recebi até agora
minhas notas foram boas… enfim, eu ia postar Magic ontem, mas ainda falta um pouco
para eu terminar o capítulo. E eu vou fazer um “Mais Detalhes” sobre como a
Kuaminika e o Johan ficaram juntos…
Enfim, achei o capítulo muito curto,mas quero fazer
suspense e espero que estejam curiosos sobre quem é aquele estranho leão.
Handaki e Mbalimbali estão gravemente feridos e por isso podem morrer… maldito
Frotter! Vou tentar postar outro capítulo da história amanhã e Magic com
certeza vem sábado e talvez eu poste um capítulo grande de Magic ou então poste
Magic sábado e domingo para matarem a saudade da Magic. Capítulos de Magic com
mais emoção, claro.
Muitas emoções ainda acontecerão nessa guerra! Não
percam os próximo capítulos de A História de Mwangaza e Mvua. Até a próxima
postagem ou até os comentários.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
A História de Mwangaza e Mvua: Capítulo 29 Preparativos Para a Guerra
Leoa: Esses dois não sabem o que vão encontrar
quando voltarem… melhor eu ir na frente, para garantir que não me vejam… - A
leoa sai correndo e volta ao Reino Sombrio.
Enquanto isso…
Handaki: É melhor voltarmos ao Reino Sombrio… vamos
Mbalimbali, você pode passar mais tempo com a sua namorada depois. (Esqueci de
falar que mesmo eles sendo adultos agora, a Kufanana e o Handaki não estão
juntos…)
Mbalimbali: Tudo bem… a guerra se aproxima e temos
que ter cuidado. Nos vemos depois Kufana.
Kufana: Claro Mbalimbali. – Kufana e Mbalimbali se
beijam.
Handaki: Vamos. Até logo Kufana, até logo Kufanana.
– Handaki e Mbalimbali saem correndo.
Mbalimbali: Até logo querida, até logo cunhada!
Kufana: Até logo querido!
Kufanana: Até logo cunhado, até logo Handaki! – Handaki
e Mbalimbali somem no horizonte e Kufana se vira para Kufanana.
Kufana: Ainda não contou o que sente ao Handaki?
Kufanana: Ainda não…
Kufana: É melhor contar logo. Você ama ele, admita.
Kufanana: Não admito nem pra mim mesma.
Kufana: Então você o ama e apenas não quer admitir?
– Kufana olha para Kufanana com um olhar malicioso.
Kufanana: Sim… quer dizer, não! E não me olhe dessa
maneira!
Kufana: Ficou brava por eu ter tocado nesse assunto?
Kufanana: Não…
Kufana: Não é o que parece…
Kufanana: Já está tarde, é melhor irmos dormir de
uma vez!
Kufana: Ta bem. Você precisa esfriar a cabeça. Se
não fizer isso dormindo, eu te empurro dentro do lago mais próximo!
Kufanana: *Risos* Anda, vamos logo. Estou cansada.
Kufana: Eu também estou.
Kufanana: Mas não pareceu quando você estava com o
Mbalimbali…
Kufana: Vamos dormir de uma vez sim?
Kufanana: Agora você que está esquentadinha. Vamos
senão vamos ficar nisso a noite inteira! – Elas riem e voltam para a árvore
onde moram e dormem.
Quando Handaki e Mbalimbali chegam no Reino Sombrio
se surpreendem ao encontrar o rei – e pai – deles com várias outras leoas e uma
das irmãs deles…
Frotter: Ora, ora, ora olhem só quem voltou! Os
traidores!
Mbalimbali: Do-do que está falando pai?
Frotter: Não se faça de desentendido Mbalimbali!
Vocês dois planejaram contra o reino! E eu sei que você namora uma das leoas
brancas que veio aqui uma vez! A minha queria filha, Kamili, observou vocês
tramarem contra nós! Ela não ouviu o plano, apenas sabia que planejavam nos
trair! E justo vocês em quem confiei para serem governantes de meu reino! Por
esse ato nada seria mais justo do que a morte! Mas, como são meus filhos vou
apenas os tirar da linhagem de sucessão. Quem irá reinar será a Kamili. Ela sim
é confiável! E vocês podem ir para o Reino Oculto já que gostam tanto de lá!
Vocês serão bem recebidos, afinal sempre quiseram ajudar eles!
Handaki: Então nós vamos morar no Reino Oculto se é
o que você quer. Nunca quisemos reinar. Éramos obrigados a isso! Pelo menos lá
não seremos obrigados a nada! E lutaremos com todo o prazer ao lado deles! Nos
vemos na guerra… pai!
Frotter: Que seja! Vão de uma vez! – Handaki e
Mbalimbali saem do Reino Sombrio em direção ao Reino Oculto…
Depois de olhar para a mãe e a irmã com um olhar
triste Handaki assentiu e ele e Mbalimbali saem correndo do reino.
Handaki: Acho melhor entrarmos no Reino Oculto
apenas amanhã de manhã… a Kufana e a Kufanana já estão dormindo…
Mbalimbali: Tem razão… vamos ficar próximos dos
limites do reino e esperar que amanheça. Quando amanhecer nós vamos procurar
elas… mas me conta, você gosta da Kufanana?
Handaki: B-bem, eu… eu admito sentir algo por ela
sim…
Mbalimbali: Então devia contar para ela.
Handaki: Eu não sei…talvez ela não sinta o mesmo por
mim…
Mbalimbali: Você não vai saber se não tentar.
Handaki: Você tem razão… eu vou contar o que sinto
por ela amanhã quando a encontrar.
Mbalimbali: Ótimo! Assim saberá se ela gosta ou não
de você. Mas mudando de assunto, você acha que o rei nos deixará ficar no
reino? Esse deixar, tenho certeza de que não será na caverna…
Handaki:Tem razão… talvez a família da Kufana te
deixe ficar com eles pelo menos por um tempo…
Mbalimbali: Talvez, mas só se não souberem que eu e
a Kufana somos namorados. Ela guarda segredo sobre isso por causa de uma
promessa que a tia dela fez para a mãe dela enquanto ela morria…
Handaki: Bom, um dia ela terá que saber.
Mbalimbali: Sim, mas chega de papo! Já estamos perto
da divisa do reino e é melhor dormimos um pouco.
Handaki: Tem razão. Vamos dormir. – Handaki e Mbalimbali
deitam ali mesmo e dormem. No dia seguinte eles acordam bem cedo e resolvem se
aproximar mais um pouco da divisa do reino…
Não muito longe dali, Kufana e Kufanana também
acordam cedo e decidem andar um pouco, perto dos limites do reino e acabam
encontrando Handaki e Mbalimbali…
Kufana: Mbalimbali? Handaki? O que fazem aqui tão
cedo?
Mbalimbali: Bem, quando viemos ver vocês ontem uma
das nossas irmãs malvadas nos seguiu e contou que planejávamos trair ao nosso
pai e quando voltamos ele nos recebeu e nos exilou do reino…
Kufana: Nossa! Mas quer dizer que o plano não vai
funcionar?
Mbalimbali: Não se preocupe. Temos um plano B.
Kufana: Que bom! Bem, mas agora é melhor falarmos
com o rei e pedir para que fiquem.
Mbalimbali: Claro… você primeiro.
Kufana: Obrigada. Vamos Kufanana, Handaki.
Handaki: Claro. – Kufana e Kufanana os levam até
Kila.
Kufana: Majestade?
Kila: Sim Kufana?
Kufana: Creio que se lembra do plano que os filhos
do Frotter fizeram, sim?
Kila: Sim eu me lembro.
Kufana: Bom, eles foram descobertos e exilados do
reino do Frotter, mas tem um plano B. Mas eles não tem um lugar para ficar…
Kila: Entendi… eles podem ficar aqui, mas até termos
total confiança neles eles não poderão dormir na caverna… como sabem, a Mwanga
não confia facilmente em ninguém.
Mbalimbali: Sem problemas, majestade.
Handaki: Agradecemos por nos deixar ficar.
Kila: Não precisa agradecer. Bem, tenho que resolver
alguns problemas no reino, então até outra hora. – Kila sai.
Handaki: Bom, podemos ficar… agora, onde podemos dormir?
Kufana: Talvez se falarmos com nossa tia ela os
deixe ficar conosco à noite…
Kufanana: Enquanto ela não souber que vocês estão
namorando… bem, ela sabe o que aconteceu entre vocês antes do Mbalimbali ir
embora, se ela acreditar que não pensam um no outro desse jeito talvez ela nem
reclame… mas se quiserem fazer acreditar nisso é melhor não ficarem se olhando
por muito tempo…
Kufana: Ta bem! Mas vamos logo! – Eles começam a
correr para procurar Kalissa, mas Handaki chama Kufanana…
Handaki: Errr… Kufanana? Posso falar com você?
Kufanana: Ah, claro. – Kufanana vai até Handaki.
Handaki: É que tem uma… coisa que eu quero te falar
já faz algum tempo…
Kufanana: E o que é?
Handaki: Ah, bem,é que… bem, ficamos muito amigos
depois do que aconteceu com a Kuaminika e eu e eu descobri faz pouco tempo que…
eu me apaixonei por você…
Kufanana: Você…se apaixonou?! Por mim?!
Handaki: Bom, sim… eu sei que você não deve ter
gostado de saber disso e não deve sentir o mesmo, mas… - Kufanana o interrompe.
Kufanana: Handaki… eu espero ouvir isso… desde que
te conheci…
Handaki: O que?! Sério? Eu não achei que… - Kufanana
o interrompe o beijando…
Kufanana: Não achou que eu gostasse de você?
Handaki: B-bem… sim…
Kufanana: Bem, mas eu gosto. E sempre gostei, mas
nunca contei…
Handaki: E por que não?
Kufanana: Você gostava da Kuaminika. E eu quis me
tornar a sua amiga primeiro… eu não podia simplesmente chegar em você e dizer
que estava apaixonada. – Ela sorriu.
Handaki: Claro. Bem, Kufanana, já que admitimos
estarmos apaixonados um pelo outro, você… quer ser a minha… namorada?
Kufanana: Claro que aceito! –Kufanana beija Handaki
de novo.
Handaki: Isso me deixa muito feliz. – Ele sorri.
Kufanana: Isso também me deixa feliz, mas se minha
tia souber ela pode não te deixar ficar, então temos que disfarçar.
Handaki: Não vai ser fácil disfarçar – ele sorri –
mas eu vou tentar.
Kufanana: É melhor irmos então. A Kufana e o
Mbalimbali estão nos observando desde que você me chamou e temos que falar com
a minha tia logo.
Handaki: Claro. E já podem parar de nos observar.
Kufana: Está bem, mas andem logo! – Kufana e
Mbalimbali saem correndo, em seguida Kufanana e Handaki fazem o mesmo. Depois
de passarem algum tempo correndo, finalmente conseguem encontrar Kalissa.
Kufanana: Mãe?
Kufana: Você lembra do plano que te falamos? O que o
nosso primo e o Mbalimbali iriam fazer? Então, eles foram descobertos e
exilados do Reino Sombrio e eles vieram pra cá. O rei Kila os deixou ficar, mas
não os deixou dormir na caverna por não confiar neles o suficiente e eles não
tem um lugar pra dormir… será que pelo menos algum deles pode ficar aqui nesta
noite?
Kalissa: *Suspiro* Talvez um deles sim, mas o outro
terá que dormir na caverna que fica um pouco distante daqui, mas fica no reino.
Handaki: Nós entendemos, senhora. O Mbalimbali devia
ficar com vocês, já que o conhecem a mais tempo e tem mais confiança nele…
Kalissa: Por outro lado ele e a Kufana já foram
apaixonados e talvez ainda seja, e eu acho que não seria tão prudente da minha
parte deixá-lo perto da Kufana, mas um primo não tem esse risco… pelo menos não
tanto quanto com o Mbalimbali…
Handaki: Bem, tia Kalissa, sinto muito em te dizer,
mas está enganada. Eu gosto muito da Kufanana. Inclusive, nós estamos
namorando…
Kufanana: Handaki!
Kalissa: O que?! Vocês dois estão… então sendo
assim, o Mbalimbali ficará conosco esta noite e o Handaki irá para a caverna
onde ficará sozinho. E Kufanana, você não vai ficar fazendo companhia para o
Handaki até tarde. E depois falamos sobre o relacionamento de vocês.
Kufanana: Tudo bem… tia…
Kalissa: Eu tenho mais coisas pra fazer, então
conversamos depois. – Kalissa sai.
Kufanana: Por que você resolveu contar pra ela sobre
o nosso namoro? – Disse brava.
Handaki: Eu percebi que não conseguiria fingir que
não há nada entre nós por tanto tempo. Ainda mais ficando tão perto de você…
Kufanana: *Suspiro* Tudo bem… eu também não
conseguiria fingir… e eu vou te fazer companhia o dia inteiro, já que não nos
veremos a noite. – Ela sorriu.
Kufana: Então eu acho que eu e o Mbalimbali temos
que disfarçar o dia inteiro e a noite também… *Suspiro*.
Mbalimbali: Tudo bem… vai ser difícil, mas podemos
tentar.
Kufana: Acho melhor avisar aos outros o que
aconteceu e depois podemos passear pelo reino. Agora, vamos até os outros.
Mbalimbali: Claro.
Kufanana e Handaki em coro: Claro. – Eles se olham,
coram e sorriem um para o outro.
Kufana: Vamos logo! Senão, vocês vão acabar ficando
o dia inteiro aí!
Kufanana: Ta bem! Nós vamos! – Eles saem correndo
procurando os outros.
Em outro local do reino Mahuluti foi falar com
Makombora…
Mahuluti: Makombora?
Makombora: Ah, oi Mahuluti…
Mahuluti: Eu… vim ver os meus… nossos filhos…
Makombora: Está bem. Pode se aproximar. – Mahuluti
se aproxima para ver os filhotes e sorri.
Mahuluti: Eles são lindos! Que nome deu a eles?
Makombora: Na verdade eu não os nomeei ainda… eu
achei que você gostaria de me ajudar a nomea-los…
Mahuluti: Obrigado por pensar sobre isso. Então, eu
escolho o nome do menino e você escolhe o da menina?
Makombora: Claro…
Mahuluti: O menino se chamará Kusoma.
Makombora: Bonito nome. E a menina se chamará Kutamani.
Mahuluti: Bonito nome. Makombora, eu queria falar
com você…
Makombora: Pode falar.
Mahuluti: Eu queria falar com você em um lugar mais
tranquilo se não tiver problema pra você.
Makombora: Está bem. Ugumu?
Ugumu: Sim Makombora?
Makombora: Pode ficar com os filhotes enquanto
converso com o Mahuluti?
Ugumu: Claro. Sem problema. – Ele se deita e
Makombora coloca Kusoma e Kutamani nas patas dele. Ela e Mahuluti se afastam um
pouco.
Mahuluti: Obrigado por conversar com a Lidya. Ela
não acreditaria em mim.
Makombora: Não precisa agradecer.
Mahuluti: Eu não sei se a Lidya te contou, mas ela
está grávida e resolvemos que será mais seguro para os filhotes se durante a
guerra ficarmos no reino de alguns familiares dela para a segurança dos
filhotes… e eu vou com ela se você não se importar. Mas se você precisar de mim
para cuidar dos nossos filhotes eu fico…
Makombora: Não, eu não me importo. Pode ir com a
Lidya e cuidar da sua família. O Ugumu vai cuidar dos nossos filhotes também.
Mahuluti: Obrigado Makombora. Você promete contar a
eles como eu sou e não fazê-los acreditar que eles são filhos de outros?
Makombora: Prometo. Além do mais, não daria pra
inventar uma desculpas para as listras deles. Eu não poderia esconder nem se
quisesse. – Eles riram.
Mahuluti: Eu voltarei em breve. A Lidya quer partir
o mais rápido possível, então nós partiremos logo. Não nos veremos por algum
tempo. Até breve Makombora.
Makombora: Até breve Mahuluti. – Mahuluti saiu e
Makombora voltou até onde Ugumu estava com os filhotes.
Em outro lugar do reino Kufanana mostrava o reino
para Handaki…
Handaki: O reino é lindo! Bem diferente do Reino
Sombrio.
Kufanana: Sim, é muito bonito sim. Mas eu achei que
você não estava prestando atenção na paisagem, já que olhava mais pra mim do
que para a paisagem. – Ela olha para Handaki com um sorriso brincalhão e logo
ele sorri de volta.
Handaki: Não pude evitar. Mas ainda assim vi a
paisagem… parcialmente. – Kufanana riu e Handaki começou a rir junto a ela.
Kufanana: Mudando de assunto, acho que a tia Kalissa
não aprovou nosso relacionamento… - Ela fala parando de rir e fica séria.
Handaki: Ela só deve precisar de tempo para se
acostumar.
Kufanana: Talvez, mas ela aprovando ou não, eu não
vou me separar de você.
Handaki: Kufanana, não quero que brigue com ela por
minha causa. Com o tempo ela vai nos aceitar juntos. E eu sempre estarei ao seu
lado para o que der e vier. – Eles sorriem.
Mais algum tempo se passa e os jovens adultos eram
agora adultos, e como Kila e Frotter prometeram, era hora de a guerra começar.
Todos se preparavam, os mais jovens como a Kuaminika e os outros que nasceram depois
dela, permaneceriam na árvore juntos. Os casais agora estavam unidos de
verdade, todos casados. A grande maioria dos casais iam juntos, lutar lado a
lado na guerra. Todos estavam ansiosos e preocupados sobre como a guerra iria
acabar. Mwangaza foi falar com Kuona sobre a decisão de Kila.
Mwangaza: Kuona, entre e fique com os outros. Você vai
ficar.
Kuona: O que? Por quê? Nunca falamos sobre isso
antes…
Mwangaza: Foi uma decisão do nosso pai… não será uma
luta fácil e podemos todos morrer, então precisamos que alguém da família real
fique e reine caso algo acontecer e será você Kuona. Eu,o Mvua e nossos pais
decidimos isso.
Kuona: Então esta pode será última vez em que vejo
vocês?
Mwangaza: Talvez. Mas não se preocupe, não seremos
derrotados facilmente. E eu tenho minha força especial, então não serei
atingida ou ferida facilmente. E sabemos nos cuidar. Bem, é melhor eu verificar
com os outros se tudo está pronto. Até logo mana.
Kuona: Até… - Kuona e Mwangaza se abraçam, se
despedindo.
Mwangaza: Se cuide… talvez não voltemos com vida e
você precisará cuidar de você mesma. E sei que você pode fazer isso. – Ela sorriu
e saiu, se afastando de Kuona evitando que deixasse escapar as lágrimas que se acumulavam.
Kuona permaneceu no mesmo lugar até que Ufahari aparece…
Ufahari: Kuona?
Kuona: Ufahari! – Ela vai até ele e o abraça, e ele
retribui o abraço.
Ufahari: Soube que você vai ficar no reino enquanto
vamos pra guerra. Fico aliviado em saber que ficará aqui, vai ser mais seguro
do que na guerra, mas fico preocupado com a possibilidade de algum deles ficar fora
da guerra e vir aqui…
Kuona: Não se preocupe. Sei me cuidar.
Ufahari: Eu sei que sim. Eu te amo Kuona.
Kuona: Também te amo Ufahari. – Eles se beijam.
Ufahari: Tenho que ir até os outros. Partiremos em
direção ao Reino Sombrio logo.
Kuona: Tudo bem… se cuide.
Ufahari: Pode deixar. – Ele abraça Kuona e sai em
direção aos outros.
Perto dali Kila falava com Makombora.
Kila: Makombora, nós achamos que será melhor que
você fique com os mais jovens aqui no reino…
Makombora: Por que acham isso?
Kila: Porque seus filhos precisam de você. O pai
deles está em outro reino e não podemos arriscar que eles percam a mãe. O Ugumu
também vai para a guerra. Você entende isso?
Makombora: Sim, eu entendo…você tem razão.
Kila: Que bom que entende… quase todos estão
prontos. É melhor eu ir. Caso algum deles apareça aqui, não tenha piedade.
Makombora: Claro… pode deixar. – Kila vai até onde
os outros se preparavam.
Ugumu: Makombora? Eu vim me despedir antes de ir
para a guerra…
Makombora: Que bom que veio. – Ela o abraçou e ele
retribuiu – Mas você já sabia que eu ficaria?
Ugumu: Sim… o Kila falou comigo sobre isso e eu
concordei. Sei que você sabe se cuidar, mas até aqui será perigoso.
Makombora: Tudo bem. Se cuide… - Eles se beijaram.
Ugumu: Pode deixar. – Ele foi em direção aos outros.
Mwangaza verificava se todos estavam prontos.
Mwangaza: Kushinda, Kufana e Kufanana. O plano foi
explicado para todos?
Kushinda: Sim. O plano não tem nada para dar errado.
Mwangaza: Ótimo. Todos estão prontos, já verifiquei
os outros. Então agora é a hora da guerra!
Todos se agrupam, Kila, Mwanga, Mvua, Twin,
Mabadiliko e Mwangaza na linha de frente, logo atrás estavam Handaki e
Mbalimbali e atrás estavam todos os leões e leoas que iriam lutar. Kushinda e
Kufanana seguem um caminho diferente, conforme estava no plano. Agora a guerra
estava prestes a começar, eles estavam indo em direção ao reino inimigo, a
guerra não demoraria a começar agora. Todos estavam preparados para a batalha,
tinham se preparado durante muito tempo para a guerra. Mesmo assim eles não podiam
evitar o nervosismo. Mas mesmo com o nervosismo eles estavam determinados, e
não desistiriam de fazer justiça à morte de Mawili. Começou a chover. Eles logo
viram os inimigos ao longe. A guerra estava prestes a começar.
Continua…
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
P.S.: Eu sei que demorei muito pra postar epeço
desculpas por isso, mas primeiro eu parei de postar porque comecei a ler A
Maldição do Tigre e amei tanto a história que não podia parar de ler. Aí eu fui
ler os outros três livros que continuavam a Maldição do Tigre e depois os testes,
enfim, não deu pra postar. Minha provas começam dia 7, mas como passei tanto
tempo sem postar eu vou adiantar os capítulos, os escrevendo na próxima semana,
e assim posto até na semana de provas. O lado positivo desse tempo sem postar
foi que tive várias ideias para o futuro da história. Enfim, como puderam ver,
no próximo capítulo a guerra começa e parte do plano consiste em Kushinda e
Kufanana se separarem dos outros, mas o que elas irão fazer? Isso será revelado
no próximo capítulo. Muitas surpresas e descobertas virão. Não percam os
próximos capítulos de A História de Mwangaza e Mvua. Até a próxima postagem ou
até os comentários.
P.S.²: Amanhã não terá Magic, Magic voltará depois
das minhas provas, para sair um capítulo descente e-e
sábado, 16 de agosto de 2014
Magic: The Beginning Of Confusion 3º Capítulo
Não demorou
para que conseguíssemos encontrar o meu pai. Eu apresentei o Spell ao meu pai e
falei do pai do Spell. Meu pai insistiu em falar com o pai do Spell e Spell nos
levou até ele.
- Então você
é o pai do Spell… - Meu pai falou.
- Sim. E
você deve ser rei. – O pai do Spell falou.
- Linfy,
Spell nos deixe conversar sozinhos. Coisa de adulto.
- Sim,
papai. Vem Spell. – Falei e logo em seguida eu e Spell estávamos longe deles.
- Magic você
poderia me mostrar o reino? – Ele me perguntou. Pensei em perguntar se eu tinha
cara de guia turística, mas logo me lembrei que tinha que agir bem para
conseguir a magia boa.
- Claro… me
siga! – Saí correndo e ele me seguiu. O apresentei a todos do reino. Depois
disso estávamos exaustos e fomos descansar em um lago que havia no reino.
Deitamos na beira do lago e conversamos um pouco. Apesar de nos conhecermos há
pouco tempo já éramos amigos. Continuávamos descansando até que apareceu um dos
garotos que sempre me provocava. O nome dele é Travor. Ele assim que me viu com
o Spell veio até onde estávamos.
- Namorado
novo Linfy? – Travor perguntou.
- Ele não é
meu namorado. E você já superou os acontecimentos estranhos de ontem? – Falei.
- Muito
engraçado Princesa Linfa. Agora, quer dizer que ele não é seu namorado? Porque
vocês passaram o dia inteiro juntos e ainda estão descansando juntos. Parece
que são namorados.
- Por que te
incomoda tanto? Será que você está com ciúmes dela? – O Spell disse. Admito que
gostei dele ter me defendido, mas isso não quer dizer que eu goste dele mais do
que como amigo.
- Claro que
não! – O Travor falou.
- Então não
tem motivo para vir nos incomodar. Além de que isso não é da sua conta! – O Spell
continuou.
- Essa não
foi a última vez que provoquei a princesinha!
- É melhor
ir logo, a não ser que queira que mais coisas estranhas aconteçam! – Falei.
- Eu já vou
indo… mas Linfy, acho que sua melhor amiga não gostaria de saber que você
trocou ela por ele.
- Eu não
troquei ela. Ela está em outro reino com os pais resolvendo alguns problemas
familiares! – Falei. O Travor tem o dom de me fazer não ligar para ficar com a
magia branca ou não.
- Então ta.
Até mais pombinhos. – Ele saiu correndo antes que eu fizesse a cauda dele pegar
fogo. Eu quase consegui.
- Calma
Magic. Você quase conseguiu fazer com que a cauda dele pegasse fogo. – Ele falou.
Apesar de tudo eu não iria agradecer por ele ter me ajudado. E ele parecia
saber disso.
- Pena que
não consegui. Da próxima vez ele não terá tanta sorte!
- Tenho
certeza que não. Mas não vamos perder tempo pensando nele. Podemos pensar em o
que fazer se ele vier nos incomodar outra vez!
- Boa ideia!
Nós poderíamos… - Minha avó me interrompeu. E me fez esquecer a ideia que eu
tive. Talvez tenha sido bom, afinal era uma ideia bem travessa que me ajudaria
a ficar com a magia negra. E eu não queria a magia negra.
- Magic. –
Ela disse.
- Ah, oi
vovó. – Falei.
- Vejo que
encontrou alguém com a mágica também. Alguém tão travesso quanto você, suponho.
– Ela falou.
- Talvez… -
Falei.
- Mas
lembre-se que se ficarem aprontando a magia negra dominará vocês. Vocês não
querem isso querem?
- Não! –
Falamos eu e o Spell em coro. E não, não foi nada fofo, bonito nem algo do
tipo!
- Então é
melhor se comportarem.
- Sim, vovó.
- Sim,
senhora.
- Assim é
melhor. Agora, venham vocês dois. Vou ensiná-los algumas mágicas essenciais no
combate… e na vida. – Ela começou a andar e eu e Spell a seguimos. Ela parou em
uma montanha isolada. Passamos o resto do dia lá e só voltamos à noite. Não vou
contar com detalhes porque passamos muito tempo lá e erramos muito até
conseguir aprender. O que aprendemos foi basicamente, como dar socos e chutes
elementais, eu particularmente gostei muito dos golpes que chamei de punhos de
fogo e chutes do trovão, aprendemos a criar escudos elementais, a fazer prisões
elementais, e a personalizar algumas delas como eu fiz misturando o ataque
Tornado com fogo e prisão criando a Prisão Tornado Flamejante. Assim que criei
isso a vovó me falou para não usar nos garotos que me provocam… ela deve ter
lido minha mente! Quando criei a Prisão Tornado Flamejante pensei justamente
nisso. Não é fácil conseguir a magia boa como pensei… isso me fez pensar em
como seria ter a magia negra… a magia negra parece ser bem melhor que a branca,
afinal. Enquanto minha avó nos levava pra casa ela falou que no dia seguinte
nos ensinaria a Faca de Fogo. Gostei da ideia de cortar e queimar o inimigo ao
mesmo tempo. Minha avó passou a semana inteira nos ensinando novos golpes e
nenhum que eu podia usar nos garotos que me provocam, então não os usávamos pra
nada. Até que eu tive uma ideia. Eu e Spell tínhamos acabado de acordar e
nossos pais estavam ocupados. Sim, meu pai permitiu que o Spell e o pai dele
ficassem.
- Spell,
tive uma ideia! – Falei animada.
- Que ideia?
– Ele perguntou curioso.
- Minha avó
nos ensinou golpes muito legais, mas não podemos usá-los aqui! E nem em
ninguém, certo? – Perguntei.
- Certo.
- Então por
que não vamos até o Reino próximo daqui? Lá tem alguns filhotes da nossa ideia
que querem a magia negra e com certeza lutariam com nós dois!
- Tudo bem,
mas como saímos do reino sem ninguém perceber?
- Primeiro
deixar os dois apaixonados juntos. Isso distrairá os dois além deles não
falarem absolutamente nada. Depois é só sair de fininho. Meus pais vivem
ocupados e meu pai com certeza já ocupou o seu também.
- Legal.
Vamos juntar o casal.
Fim do capítulo!
Um capítulo muito curto, mas quero fazer suspense. Como puderam perceber vou me
meter em confusão com o Spell e isso merece um capítulo próprio. Não percam a
continuação no próximo sábado. E um pequeno aviso: a história fica mais
emocionante a partir da minha adolescência. Não percam. O próximo capítulo será
o último da minha infância. Aqui é a Magic, até a próxima!
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
A História de Mwangaza e Mvua: Capítulo 28 A Verdade Sobre Os Filhotes
(Começando com uma imagem de Mvua e Twin pra começar
de um jeito diferente e para evitar os Spoilers da imagem dos filhotes no
painel de blogger u.u)
(Agora voltemos à história)
Makombora depois de começar a namorar com o Ugumu
foi morar em uma pequena caverna um pouco distante da que os outros dormiam.
Quando Kushinda, Mwangaza e Mabadiliko chegaram perto da caverna encontraram um
pequeno grupo de leoas, saindo com uma expressão de surpresa no rosto. Antes de
entrar na caverna Kushinda, Mwangaza e Mabadiliko viram apenas a expressão de
culpa e arrependimento de Makombora e ao lado dela Ugumu, com uma expressão que
parecia se desculpar. Kushinda, Mwangaza e Mabadiliko não conseguiam entender o
porquê daquelas expressões e se aproximaram dos filhotes e quando os viram
então entenderam tudo…
Sim eles tem um olho lilás e outro castanho... e sim, eles tem listras... |
Eles se surpreendem ao verem que os filhotes tinham
listras.
Mwangaza: O Mahuluti já sabe?
Makombora: Eu – Ela é interrompida com a chegada dos
pais.
Kuangalia: Viemos ver os nossos netos.
Makombora: Claro… - Kuangalia e Kimondo se aproximam
de Makombora e veem os filhotes. Eles também se surpreenderam.
Kuangalia: Você não nos contou que eram filhos do
Mahuluti. Por que nos enganou?
Makombora: Eu não estava pronta para contar… eu
ainda não estou, mas não tenho outra escolha, afinal…
Kuangalia: O Mahuluti sabe?
Makombora: Eu não contei pra ele, mas a Lidya veio
ver os filhotes e quando os viu não falou nada e saiu magoada… ela não ficou
magoada comigo, talvez ela tenha pensado que o Mahuluti terminou comigo e me
abandonou quando soube da gravidez…
Kuangalia: Ainda assim você enganou a todos.
Makombora: O Ugumu sabia que não eram filhos dele.
Sempre soube. Quando o Mahuluti e eu terminamos eu já sabia que estava grávida,
mas não contei pra ele… eu falei com o Ugumu e ele concordou em namorar comigo
e ele falou que mesmo sem ser o pai consideraria meu filho seu próprio filho…
mesmo que fossem mais de um. Ele contou para os pais, irmãos, tios e primos…
Kuangalia: Mas você não contou. Por quê?
Makombora: Eu não estava pronta… e seu o Mahuluti
descobrisse antes provavelmente ele iria querer voltar a namorar comigo por
causa dos filhotes…
Kuangalia: Mas você não queria isso?
Makombora: Não… o Mahuluti e eu vivíamos brigando…
isso nunca iria dar certo…
Kuangalia: Sabe que vai ter que falar com o Mahuluti
sobre isso não é?
Makombora: *Suspiro* Sei sim…
Kimondo: Filha, sempre vamos te ajudar e apoiar…
pode contar conosco.
Makombora: Claro pai… - Kuangalia e Kimondo se
despedem da filha e saem.
Ukungu: Makombora?
Makombora: Ah, oi Ukungu…
Ukungu: Makombora o Mahuluti quer falar com você
agora. Ele está te esperando lá fora.
Makombora: *Suspiro* Ugumu, pode ficar com os
filhotes enquanto falo com o Mahuluti?
Ugumu: Claro querida… você quer mesmo falar com ele?
Makombora: É melhor que eu vá…
Ugumu: Tudo bem. Pode ir, eu fico com os filhotes. –
Makombora sai.
Mwangaza: Acho melhor nós voltarmos também… voltamos
amanhã para ver os filhotes novamente e ajudar se necessário…
Ugumu: Tudo bem… obrigado. – Mwangaza sorri e sai
com Mabadiliko e Kushinda.
Enquanto isso Makombora vai até Mahuluti…
Mahuluti: Por que não me contou? – Diz sério.
Makombora: Se eu tivesse contado teria terminado
comigo?
Mahuluti: Mas é claro que não! Eu nunca terminaria
com você se soubesse que estava grávida!
Makombora: Foi por isso que não contei.
Mahuluti: O que? Mas por quê?
Makombora: Mahuluti, nossa relação era boa no começo
do namoro, mas depois começamos a brigar cada vez mais! Mesmo se ficássemos em
silêncio um ao lado do outro começávamos a brigar porque achávamos que um não
queria mais falar com o outro! Essa relação nunca daria certo… nossos filhos
sempre iriam nos ver brigando e não é isso o que eu quero…
Mahuluti: Makombora… eu quero ser um pai de verdade
para nossos filhos.
Makombora: E você pode ser. É só você vir vê-los
sempre que possível e passar um tempo com eles. Mas o Ugumu vai ser um pai pra
eles também.
Mahuluti: Tudo bem… mas você devia ter me contado…
teria evitado uma briga…
Makombora: Que briga?
Mahuluti: A Lidya… depois que viu os filhotes ela
brigou comigo… ela achou que eu tinha terminado com você depois de saber da
gravidez… ela acha que te abandonei grávida e que se ela engravidar eu também
vou abandoná-la… o que não é verdade. Ela ficou muito abalada e não quer falar
comigo.
Makombora: Acho que sei porque ela ficou assim… eu
vou falar com ela.
Mahuluti: Agora? Mas você deve descansar, afinal os
filhotes nasceram à pouco…
Makombora: Tudo bem. Eu vou falar com ela e depois
descanso. Agora, volte para a sua caverna e espere lá. A Lidya irá voltar logo.
A propósito, onde ela está?
Mahuluti: Em alguma parte da floresta sozinha.
Makombora: Tudo bem. – Mahuluti vaia para a sua
caverna e Makombora vai até Lidya…
Makombora: Lidya?
Lidya: Oi Makombora…
Makombora: Podemos conversar?
Lidya: Claro…
Makombora: O Mahuluti foi falar comigo… e falou que
você acha que ele me abandou depois de saber que eu estava grávida…
Lidya: E não foi isso?
Makombora: Não… ele nunca soube que iria ser pai… se
eu tivesse contado ele não teria terminado comigo…
Lidya: Então por que não contou?
Makombora: Eu e o Mahuluti brigávamos muito. Não
daria certo continuarmos juntos apenas pelos filhotes. Mas eu talvez saiba
porque você ficou tão incomodada com isso…
Lidya: Sabe?
Makombora: Lidya… você está grávida?
Lidya: *Suspiro* Sim… mas ainda não contei ao
Mahuluti…
Makombora: Melhor contar logo a ele… mas conte
quando estiver preparada.
Lidya: Claro… obrigada por esclarecer tudo.
Makombora: Era o mínimo que eu poderia fazer.
Lidya: Mas acho que talvez eu tenha que sair do
reino…
Makombora: Por quê?
Lidya: O filhote ou os filhotes vão nascer no
período da guerra… é melhor eu ir até o reino dos meus tios. Eles me deixarão
ficar lá até os filhotes crescerem um pouco…
Makombora: Tem razão. Meus filhotes terão que ficar
aqui. Mas não se preocupe. O Mahuluti vai com você.
Lidya: Mas os filhotes também são do Mahuluti. Você
ficará bem sem ele?
Makombora: Ficarei sim. Além disso, tenho o Ugumu.
Lidya: Claro. Obrigada Makombora. Você é uma ótima
amiga!
Makombora: Você também é uma ótima amiga! Mas é
melhor eu voltar agora. Os filhotes podem estar com fome e tenho que descansar.
Lidya: Claro. Melhor eu ir pra casa também.
Makombora: O Mahuluti está te esperando. Bem, até
logo. – Makombora volta para sua caverna e alimenta os filhotes, em seguida
dorme ao lado de Ugumu.
Nessa mesma noite Mbalimbali e Handaki conseguiram
sair do Reino Sombrio e encontrar Kufana e Kufanana para falar mais sobre o
plano. Mas o que eles não perceberam é que alguém do Reino Sombrio sabia que
planejavam trair o rei do Reino Sombrio e ele viu eles saírem… e os estava
observando…
Continua…
_________________________________________________________________________________________
P.S.: Um jeito de evitar os Spoilers no painel de
blogger :P
Os filhotes da Makombora são do Mahuluti, como a
Karina colocou no comentário dela… Karina sua vidente! XD Ta adivinhando tudo
u.u Isso poderia ser meio obvio, ou não… não sei. Enfim, o Mahuluti também não
sabia e ficou surpreso depois da Lidya contar e brigar com ele. Esse capítulo
teve mais problemas sobre isso e pra não ficar inteiramente nisso um pouco do
Mbalimbali e Handaki dando mais suspense no final :P
Logo vai acabar esses problemas emocionais,
familiares, e etc. e a guerra vai começar. Mas ainda temos alguns problemas pra
resolver, então paciência que a guerra chega logo u.u
Até a próxima postagem ou até os comentários.
P.S.²: Sim, eu acabei de ler o comentário da Karina adivinhando sobre os filhotes e respondi o comentário também u.u
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